terça-feira, agosto 29, 2006
Necessidade
Sempre que te vejo
Corre em mim esse
Enorme desejo
de ser teu para sempre
Quando te abraço
agradeço a Deus
cada passo
que dei em direcção a ti
Sempre que sinto
o teu coração a bater
fico todo a tremer
como árvore jovem
ao vento
que sem força
para oferecer resistência
verga perante
essa força invencível
que se assemelha
a que tu sobre mim exerces.
Minha querida
quando o castanho
dos teus olhos
se cruza com o meu olhar
o meu coração pula
de alegria
por saber que tenho em ti
alguém com quem
posso contar.
Banda sonora: Pedro Abrunhosa - Se eu fosse um dia o teu olhar
sábado, agosto 26, 2006
Pois, não sei....
No acaso de um movimento, vislumbro uma nesga...um segundo apenas!
O meu coração bate mais forte!
O branco do algodão e o branco rosa da pele, combinam para mostrar e esconder um contorno que acende em mim um calor que escondo a custo. Respiro fundo o ar frio da noite, que devolvo quente á noite, aquecido por um fogo que arde no meu peito, por causa do teu peito.
O movimento acaba... e o segundo passa.
Entre as palavras que trocamos e as que guardamos para não trocar, guardo na minha memória, aquele momento de beleza tão singular. Depois de o ver e rever vezes sem conta, descubro que o teu busto, firme quente e lindo, guarda o que de mais bonito se pode encontrar numa mulher... um coração de ouro!
O meu coração bate mais forte!
O branco do algodão e o branco rosa da pele, combinam para mostrar e esconder um contorno que acende em mim um calor que escondo a custo. Respiro fundo o ar frio da noite, que devolvo quente á noite, aquecido por um fogo que arde no meu peito, por causa do teu peito.
O movimento acaba... e o segundo passa.
Entre as palavras que trocamos e as que guardamos para não trocar, guardo na minha memória, aquele momento de beleza tão singular. Depois de o ver e rever vezes sem conta, descubro que o teu busto, firme quente e lindo, guarda o que de mais bonito se pode encontrar numa mulher... um coração de ouro!
Banda sonora: Xutos e Pontapés - Nós dois
sexta-feira, agosto 25, 2006
Revelação
Desce o sol e deixa que a noite cubra os caminhos cansados do nosso dia a dia.
A luz da noite, tudo muda, sobe a lua e banha a terra com o reflexo solar, a terra arrefece.
As criaturas da noite tomam o seu lugar no mundo, e saem para a rua, percorrem os caminhos de toda a gente, os encontros são inevitáveis, vampiros lobisomens unicórnios anjos e demónios, todos se cruzam e convivem.
Por artes de uma magia que não se sabe branca se negra, um vampiro e um lobisomem, param e num clix, reconhecem-se. Á luz do Sol, são colegas de trabalho, convivem amigavelmente, durante as horas de expediente. Ao subir da lua largam as suas capas humanas e tomam a sua verdadeira natureza, que de tão diferente chega a ser antagónica. Sorriem um para o outro e continuam o seu caminho.
Ao nascer do sol, tudo mudou e ambos o vampiro e o lobisomem, saem á rua sem mascara protegidos apenas pelo nevoeiro que emerge do Tamisa. As pessoas “normais” olham apreensivas mas logo percebem que a revelação começou!
Todas as criaturas da noite começam a largar as suas capas humanas e pela primeira vez durante o dia, vampiros lobisomens unicórnios anjos e demónios, caminham no seu caminho numa mescla livre e franca que o mundo nunca tinha visto.
Banda sonora : Setima Legião - Por quem não esqueci
A luz da noite, tudo muda, sobe a lua e banha a terra com o reflexo solar, a terra arrefece.
As criaturas da noite tomam o seu lugar no mundo, e saem para a rua, percorrem os caminhos de toda a gente, os encontros são inevitáveis, vampiros lobisomens unicórnios anjos e demónios, todos se cruzam e convivem.
Por artes de uma magia que não se sabe branca se negra, um vampiro e um lobisomem, param e num clix, reconhecem-se. Á luz do Sol, são colegas de trabalho, convivem amigavelmente, durante as horas de expediente. Ao subir da lua largam as suas capas humanas e tomam a sua verdadeira natureza, que de tão diferente chega a ser antagónica. Sorriem um para o outro e continuam o seu caminho.
Ao nascer do sol, tudo mudou e ambos o vampiro e o lobisomem, saem á rua sem mascara protegidos apenas pelo nevoeiro que emerge do Tamisa. As pessoas “normais” olham apreensivas mas logo percebem que a revelação começou!
Todas as criaturas da noite começam a largar as suas capas humanas e pela primeira vez durante o dia, vampiros lobisomens unicórnios anjos e demónios, caminham no seu caminho numa mescla livre e franca que o mundo nunca tinha visto.
Banda sonora : Setima Legião - Por quem não esqueci
terça-feira, agosto 22, 2006
Serão os teus olhos, oceanos
em que se perde e afoga
o mais comum dos mortais...
Será o teu sorriso
a cor e a luz que
ilumina todo este mundo
Será o calor dos teus braços
o fruto da chama que
mantêm acesa uma paixão
Será que és tu Sara
a razão porque este mundo existe!
Banda Sonora: Xutos e Pontapés - Pequenina
domingo, agosto 20, 2006
A chuva passou
A chuva passou…
e uma leve brisa balança as
árvores e afasta as nuvens negras
que cobriam o céu
deixando que os raios do sol
inundar tudo à minha volta
No entanto tudo em mim chora…
A chuva torrencial fustiga copiosamente
a minha alma e deixa-me
mais cinzento que um dia de Inverno
Abro os vidros do carro
para ver se a brisa que esbarra nas nuvens do céu
empurra também as nuvens que toldam a minha alma
de nada adianta
O sol que iluminava a minha alma,
Escondeu-se e parece fugir de mim
Ou se calhar sou eu que fujo dele
Já não sei nesta altura...
e com a chuva que inunda o meu ser,
deixo de conseguir ver as coisas com a nitidez necessária
Ao certo… sei que o sol que antes
Afagava a minha pele como que numa
Eterna manhã de Primavera, já lá não está
E eu que nunca fui uma pessoa cinzenta
Encontro-me assim um ser taciturno e
Sem vida...
Banda Sonora: Silence 4 - Eu não sei dizer
e uma leve brisa balança as
árvores e afasta as nuvens negras
que cobriam o céu
deixando que os raios do sol
inundar tudo à minha volta
No entanto tudo em mim chora…
A chuva torrencial fustiga copiosamente
a minha alma e deixa-me
mais cinzento que um dia de Inverno
Abro os vidros do carro
para ver se a brisa que esbarra nas nuvens do céu
empurra também as nuvens que toldam a minha alma
de nada adianta
O sol que iluminava a minha alma,
Escondeu-se e parece fugir de mim
Ou se calhar sou eu que fujo dele
Já não sei nesta altura...
e com a chuva que inunda o meu ser,
deixo de conseguir ver as coisas com a nitidez necessária
Ao certo… sei que o sol que antes
Afagava a minha pele como que numa
Eterna manhã de Primavera, já lá não está
E eu que nunca fui uma pessoa cinzenta
Encontro-me assim um ser taciturno e
Sem vida...
Banda Sonora: Silence 4 - Eu não sei dizer
quinta-feira, agosto 17, 2006
Azul
AZUL! Ainda que a chover copiosamente é essa a cor que eu encontro no céu quando estou a falar contigo.
Pode a noite ser escura longa e fria, que é sempre dia ensolarado quando estou na tua companhia,
Não sei o quê nem, nem sei porquê, nem muito menos vou tentar explicar tal mistério, sei que quando falo contigo, o sol brilha o céu é azul, os pássaros cantam, e nada custa. Tudo é simples, franco e sincero.
Pode a noite ser escura longa e fria, que é sempre dia ensolarado quando estou na tua companhia,
Não sei o quê nem, nem sei porquê, nem muito menos vou tentar explicar tal mistério, sei que quando falo contigo, o sol brilha o céu é azul, os pássaros cantam, e nada custa. Tudo é simples, franco e sincero.
Banda sonora: Ala dos Namorados - Caçador de Sois
domingo, agosto 13, 2006
De que cor são os meus olhos…
Um dia, disseste que querias saber qual é ao certo, a cor dos meus olhos.
Disseste que querias tirar isso a limpo, porque á noite todos os gatos são pardos.
Eu digo te que cor são os meus olhos, é fácil. Digo mesmo sem olhar no espelho.
Os meus olhos são negros cor de lágrima, quando a vida me troca as voltas e leva para longe aqueles de que gosto.
Os meus olhos são amarelos cor de sol, quando encontro um sorriso no desconhecido que apenas sorri.
Os meus olhos são vermelhos cor de fogo, quando de forma mesquinha e pobre tratam mal aqueles que eu gosto e arde em mim o fogo da revolta.
Os meus olhos são cinza cor de nuvem, quando a vida pediu de mim, mais do que eu podia dar, e eu desligo e passo a estar fechado no meu mundo.
Os meus olhos são verdes cor de esperança, quando pego nos meus braços o futuro da humanidade e o vejo risonho e feliz.
Os meus olhos são azuis cor de madrugada, quando depois de uma noite a falar, descubro um novo dia na minha vida.
Os meus olhos são o espelho da minha alma, e é de noite que ela mais se revela.
Disseste que querias tirar isso a limpo, porque á noite todos os gatos são pardos.
Eu digo te que cor são os meus olhos, é fácil. Digo mesmo sem olhar no espelho.
Os meus olhos são negros cor de lágrima, quando a vida me troca as voltas e leva para longe aqueles de que gosto.
Os meus olhos são amarelos cor de sol, quando encontro um sorriso no desconhecido que apenas sorri.
Os meus olhos são vermelhos cor de fogo, quando de forma mesquinha e pobre tratam mal aqueles que eu gosto e arde em mim o fogo da revolta.
Os meus olhos são cinza cor de nuvem, quando a vida pediu de mim, mais do que eu podia dar, e eu desligo e passo a estar fechado no meu mundo.
Os meus olhos são verdes cor de esperança, quando pego nos meus braços o futuro da humanidade e o vejo risonho e feliz.
Os meus olhos são azuis cor de madrugada, quando depois de uma noite a falar, descubro um novo dia na minha vida.
Os meus olhos são o espelho da minha alma, e é de noite que ela mais se revela.
Banda Sonora: Billy Idol - Eyes Without A Face
engarrafamento
Voltou, voltou o bloqueio e a confusão!
Não, não me falta assunto, nem mote. Nem me faltam as palavras, o que não me faltam são palavras. As palavras e as ideias invadem o meu cérebro, e por serem tantas e tão simultâneas, provocam-me um engarrafamento mental com laivos de VCI em hora de ponta. O que me falta é a ordem, a calma e a paz de alma necessárias para que organize tudo isto e junte palavras em frases, e frases em ideias e ideias em textos.
A inspiração volta dentro de momentos.
Banda Sonora: Adelaide Ferreira - Trânsito
Não, não me falta assunto, nem mote. Nem me faltam as palavras, o que não me faltam são palavras. As palavras e as ideias invadem o meu cérebro, e por serem tantas e tão simultâneas, provocam-me um engarrafamento mental com laivos de VCI em hora de ponta. O que me falta é a ordem, a calma e a paz de alma necessárias para que organize tudo isto e junte palavras em frases, e frases em ideias e ideias em textos.
A inspiração volta dentro de momentos.
Banda Sonora: Adelaide Ferreira - Trânsito
quarta-feira, agosto 02, 2006
A falar sozinho
"Estás a falar sozinho?"
Banda Sonora: Clã - Problema de Expressão
Sim, maior parte da minha vida passo-a a falar sozinho. Ninguem ou quase ninguem me compreende, eu falo, falo, falo... sou um tagarela, conto histórias, coisas, digo disparates e conto barbaridades, mas ninguem ou quase ninguem me compreende! Eu tambem não queria que me compreendessem, era uma violação! Toda a gente via o que se passava cá dentro, e isto parecia uma telenovela. Não! O que é meu é meu! Mas as vezes faz bem falar e deixar sair o que está cá dentro, esses momentos são raros,mas essa noite teve um momento desses, em que eu deixei de falar sozinho e pude falar com alguem!
Banda Sonora: Clã - Problema de Expressão
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